quinta-feira, 28 de julho de 2011

Roda de conversa na ARCAXA - Rede de Cineclube em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém.



http://www.youtube.com/watch?v=hDd2_YgPD04



http://www.youtube.com/watch?v=8sjHVNDW-04

A Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube Maristrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá, Cineclube do Turco Jaguarema, Cineclube da ARCAXA, Cineclube da Irmandade de São Benedito (Ananindeua), FEUCABEP.

Crianças dos bairros da Matinha e do Marco assistem filmes brasileiros pela Rede de Cineclubes nos Terreiros da Zona Metropolitana de Belém.

Pai Marcelo recebeu cada uma das crianças na porta de seu terreiro.



Os pais e outros curiosos assistiam os filmes do passeio da vila Kátia.




E foi uma sessão lotada.

Sessão lotada com todo mundo assistindo os filmes juntos.

Em uma sessãe pra lá de animada,a s crianças da comunidade do Terreiro de Mina Nagó Jaguarema, que fica na Tv. Curuzu, Vila Kátia, no Marco, puderam assistir uma série de curta-metragens brasileros infantis no mais novo cineclube em funcionamento em Belém: o Cineclube do Turco Jaguarema, incentivado atravees da Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém.
As crianças já tinham a experiência de ir a um cinema, quase todas haviam participado de um projeto de sua escola que os levou para assitir filmes em um cinema da cidade, mas foi uma úncia expoeeriência, e quando o filme começou dentro de um terreiro em seu próprio bairro foi um show de comentários simultâneos å projeção de filmes, com a molecada cantando as músicas ou contando casos de suas vidas que se pareciam com o enredo dos filmes.
Os pais e alguns curiosos também puderam assistir, ficaram sentados em roda no passeio da vila, onde também teciam comentários sobre a programação. Pai Marcelo de Jaguarema ainda serviu pipoca e lanche para a garotada, e a sessão foi tão boa que já ficou acertada uma próxima para o início do mês de setembro. Veja as fotos aqui e os vídeos na continuação desta postagem.





A Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube Maristrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá, Cineclube do Turco Jaguarema, Cineclube da ARCAXA, Cineclube da Irmandade de São Benedito (Ananindeua), FEUCABEP.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém - Sessão infanto-juvenil no Cineclube do Turco Jaguarema


Filmes:

Para chegar até a lua, de José Guilhermo Hiertz.
São João do carneirinho, de Tarcísio Lara Puiati.
Mitos do mondo: Por que o canguru salta em duas patas?, de Andrés Lieban
Dona Carmela, de Iziane Filgueiras Mascarenhas.
O céu de Iracema, de Iziane Filgueiras Mascarenhas
O veado e a onça, de Raquel Pedreira.
A onda – festa na Pororoca, de Cássio Tavernard.
O rapto do peixe-boi, de Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar.

Tempo total aproximado: 100 min.

O Cineclube do Turco Jaguarema fica na Tv. Curuzu, Vila Kátia, 53. Bairro do Marco da légua, Belém/PA.

Para chegar

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A Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube Maristrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá, Cineclube do Turco Jaguarema, Cineclube da ARCAXA, Cineclube da Irmandade de São Benedito (Ananindeua), FEUCABEP.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rede de Cineclubes em Terreiros - Roda de conversa na ARCAXA resulta em programação para segunda-feria, dia 25 de julho.



Uma roda de conversa na ARCAXA acertou os detalhes da adesão da Associação Religiosda e Cultural Abassá Afro-brasileiro Leco Xapanã na Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém.

Pai Orlando Bassu contextualizou o público da comunidade, disse que, além dos membros da religião, alí também se atende todos os moradores do entorno do terreiro, disse que o Guamá é um bairro muito carente em serviços públicos e também que a comunidade do bairro não tem acesso a cinemas comerciais. Disse que quer fazer sessões mistas de cinema, onde se atendes crianças, jovens e também aduultos.

Arthur Leandro (Táta Kinamboji), explicou o funcionamneto da rede. Disse que a rede é solidária, que os equipamentos eram disponibilizados pela rede [aparelho]-: ou pelo Cineclube ti Bamburucema, que o Cineclube Nangetu fornecia os filmes de seu acervo, mas que cada comunidade também ficava responsável por conseguir uma caixa de som amplificada e de fazer a mobilização na comunidade.

Táta Kinamboji disse também que a intenção do GT de Comunicades Tradicionais de Terreiros da PARACINE com o apoio da Diretoria Regional Norte do CNC, é que essa ação em rede possa se transformar em embrião de novos cineclubes de terreiros, e que cada comunidade também deve se mobilizar para formar uma equipe para tocar as atividades sozinha, que é para se tornarem cineclubes independentes para que no futuro venham a dar apoio a outras comunidades que queiram 'se embalar' nessa rede.

Ficou acertada uma primeira sessão na ARCAXA, com filmes que atendam as expectativa de crianças, jovens e adultos, assim como a população do terreiro. A sessão inaugural ficou para o dia 25 de julho, segunda-feira, com início paar 18h.

A ARCAXA fica na Pass. Bugarim, 50 - Guamá, fone: 32493463


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Programação:
Tempo da programação infanto-juvenil – 40 min.
Tempo da programação adulta – 54 min
Total – 1h e 34 min.

1. O vento. Classificação Livre, direção de Pedro Pazelli. Animação infantil. 4 min. 2007.
Sinopse: Por causa do vento, uma menina perde seu chapéu, um menino sua pipa e uma idosa seu xale. No reencontro com seus objetos, ocorre uma boa ação e se forma uma boa amizade.

2. Albertinho. Classificação Livre. Direção: Núcleo Animazul, Animação infantil. 12 min. 2006.
Sinopse: A história de um menino que sonha em voar. Homenagem a Alberto Santos Dumont e ao centenário do vôo do 14Bis.

3. Bartô. Classificação Livre, direção: Luiz Botosso e Thiago Veiga. Animação. 7Min. 2006.
Sinopse: A animação narra a revolta de um bode chamado Bartô que, após ter finalmente encontrado uma árvore que lhe ofereça sombra, se hostiliza com um lenhador que parece decidido a corta-la. O bode nada pode contra o lenhador e seu machado, mas a árvore, em uma seqüência de atos heróicos, consegue se safar das investidas assassinas do malfeitor.

4. Tainá-Kan, a grande estrela. Classificação Livre, direção Adriana Figueiredo, Animação. 15 min. 2006.
Sinopse: Segundo uma lenda karajá, Tainá-Kan, a grande estrela, vem à Terra por amor, na forma de um homem velho. A lenda explica o surgimento da agricultura para o povo karajá. Suas bonecas de cerâmica servem de inspiração para os personagens, e a trilha é composta de músicas típicas.

5. Atlântico negro – na rota dos Orixás, direção Renato Barbieri. 54 min. 1998.
Sinopse O documentário faz uma viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira, partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o Candomblé, da Bahia, e o Tambor de Mina do Maranhão. Na Rota dos Orixás transporta o espectador para a terra de origem dos orixás e voduns, o Benin, onde estão as raízes da cultura jeje-nagô.

A Rede de Cineclubes em Terreiros da Zona Metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube Maristrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá, Cineclube do Turco Jaguarema, Cineclube da ARCAXA.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Terreiro de Mina Nagô Jaguarema adere à Rede de Cineclubes nos Terreiros.

Uma sessão cineclubista para crianças vai inaugurar as atividades do Cineclube do Turco Jaguarema no Terreiro de Mina Nagô Jaguarema.
O Terreiro fica na Tv. Curuzu, Vila Kátia, 53, entre Duque e Visconde – Bairro do Marco, e a sessão inaugural acontece às 18h da quarta-feira, dia 27 de julho de 2011.

Redes de Cineclubes nos Terreiros vai atravessar as fronteiras do estado do Pará.



Nesta terça-feira aconteceu um encontro entre Táta Kinamboji (Arthur Leandro), coordenador do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da PARACINE e Diretor Regional Norte do CNC, com André Lopes, Diretor de Comunicação da Associação Cultural Terreiro de Tojolenan, que fica no bairro do Novo Horizonte, em Macapea/ AP.
André acompanha pelas redes sociais da internet a movimentação cineclubista nos terreiros da zona metropolitana de Belém e propôs extender esse trabalho para o Estado do Amapá. Arthur lhe respondeu que já havia sido contactado por email pelos sacerdotes de Macapá, e que espera acertar uma agenda naquela cidade para a formação da rede amapaense de cineclubes de terreiros, disse que está em contato com o pessoal do Inzo de Danda Kisimbe, liderado pelo Tateto Omizange (Pai Salvino), com a comunidade do Ilê Axé de Babá Odé Olufonin (Pai Marcos), e com a comunidade do Mansu Dandanzambi, mas que pretende ampliar esses contatos.


Desse encontro ficou pré agendado o mês de setembro para levar a experiência paraense para uma convivência de uma semana nos terreiros de Macapá, pensando na possibilidade de implantação de redes colaborativas de cineclubes nos terreiros da Amazônia oriental.

sábado, 16 de julho de 2011

Rede de Cineclubes nos Terreiros se amplia a cada dia.

Cineclube Maristrela já faz parte da Rede de Cineclube nos Terreiros.

Na terça-feira, dia 12 de julho, aconteceu a roda de conversa cineclubista na Associação de Filhos e Amigos do Ilê Axé Omi Ofa Kare - AFAIA, que deu prosseguimento à formação de um circuito de cineclube em terreiros da zona metropolitana de Belém que atuem em rede. Na ocasião, Arthur Leandro (Táta Kinamboji), coordenador do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da PARACINE e diretor reginal norte do Conselho Nacional de Cineclube s Brasileiros - CNC, e apresentou a proposta de formação de rede de cineclubes nos terreiros elaborada pelas organizações cineclubistas, convidando o Cineclube MarEstrela a tomar parte dessa rede.
Babá Edson Catendê lhe apresentou a equipe do Cineclube Maristrela, formada por Maria Lúcia da Conceição, Janildo da Costa Silva, Rubens Aragão, Jane Gama e Adilio Ferreira, e acrescentou o currículo audiovisual da AFAIA, que jea realizou cinco documentários dentro dos projetos desenvolvidos pela associação, e informou que o Cineclube funciona regularmente desde novembro de 2010, que já enviou a ficha de filiação ao CNC e que aguarda nova campanha de filiação na PARACINE para poder participar do movimento cineclubista estadual.
MarEstrela é uma homenagem para Maristela Albuquerque, militante do CEDENPA falecida em 2009, cuja lembrança a AFAIA quer manter viva no cotidiano do associação, escolhendo o cineclube para lembrar seu nome.
A conversa tomou rumos de elaboração de estratégias de coloboração mútua para que a atuação em rede possa de fato fortalecer as atividades cineclubistas desenvolvidas pelas comunidades tradicionais de terreiros, e até incentivar outras comunidades a tomarem a iniciativa para implantar novos cineclubes que atendam as necessidades da população de terreiros onde se preservam tradições religiosas de matrizes afro-brasileiras.
Para dar continuidade para essas estratégias, ficou acertado que na próxima segunda-feira, dia 18 de julho, serea realizada uma sessão com o filme OJÚ ONÀ, de Clementino Junior. A sessão no Cineclube MarEstrela vai anteceder a Assembléia Geral de eleição e posse da nova diretoria da AFAIA, e a proposta é que a partir do filme se possa criar um debate sobre a potência dos cineclubes nas lutas sociais das comunidades de terreiros.

A Rede de Cineclubes em Terreiros da zona metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede de Cineclubes nos Terreiros: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube MarEstrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá.


Táta Kinamboji com o Conselho Editorial do Cineclube da AFAIA

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rede Cineclubes nos Terreiros promove sessão infanto-juvenil na ACIYOMI.

Numa ação da rede de cineclubes nos terreiros da zona metropolitana de Belém, o cineclube da ACIYOMI promoveu uma exibição de filmes infanto-juvenis para as crianças do bairro da Terra-firme.
Pode ser sincero dizer que foram três ou quatro sessões seguidas, e talvez essa situação tenha sido por se tratar de um bairro de Belém que é um dos mais desprovidos de equipamentos culturais. Apesar de ser também o bairro que abriga duas universidades públicas na cidade, a ausência de oferta de opções artísticas e culturais para essa população pode ser um dos motivos dos convidados chegarem aos poucos.... Aliás, talvez seja verdadeiro afirmar que a sessão só lotou mesmo após iniciar a exibição do primeiro filme, foi quando se espalhou a notícia de que o que acontecia naquele momento na Associação Afro-religiosa do Ilê Axé Yaba Omi – ACIYOMI – era mesmo uma sessão de cinema.
As crianças foram chegando arrumadinhas e trazidas pelos pais ou parentes, e quando o espaço terminou a projeção do segundo filme e iniciou a roda de conversa, a maioria disse que não tinha assistido todos os filmes, e foi então que em decisão coletiva iniciou uma segunda sessão, uma reprise para que todos pudessem assistir aos filmes programados. E aí os comentários aconteciam simultaneamente ao desenrolar do enredo na tela.
Ao fim do programa, algumas crianças da platéia pediram para exibir um DVD que haviam trazido, era uma cópia de procedência duvidosa de uma animação estrangeira que imediatamente ocupou a tela de projeção. Porém em um certo momento o leitor de DVD acusou um erro desconhecido que impediu que o filme fosse exibido até seu final.
Nesse momento retommou-se a conversa sobre os filmes, puxando pela memória de tudo o que havia sido assitido na sessão. Foi quando a platéia e a comunidade do terreiro puderam debater as narrativas apresentadas, mediadas pela identificação e pelo gosto de situações retratadas, além de paralelos que foram traçados com o cotidiano do lugar onde vivem.
A conversa tomava os rumos do que havia sido pensado enquanto proposta editorial para aquela sessão, e então veio a indagação: 'vocês querem que essa iniciativa se repita e que volte a apresentar filmes brasileiros na ACIYOMI?' E para a surpresa geral a resposta foi:”Não! Não queremos filmes brasileiros, queremos desenho animado!”, ou seja, desenhos animados estrangeiros como aquele que havia sido levado pela platéia.
Mãe Nalva d'Oxum aproveitou a resposta para lembrar que havia sido apresentada uma animação, e que era uma animação brasileria, e foi quando o Táta Kafungeji (Rodrigo Barros), do Cineclube ti Bamburucema e coordenador do GT de Comunidades Tradicionais da PARACINE, “puxou da cartola” o DVD “Onda na pororoca”, de Cássio Tavernard, e disse que além de desenhos animados brasileiros, tinham desenhos animados paraenses.
E aí começou tudo de novo.... Mais uma sessão para assistir a “Onda na pororoca”, e comentar o filme pelo viés da identidade cultural regional e pelas lendas amazônicas...
Ao final foi só alegria, e o acordo conjunto entre comunidade e platéia para a continuidades cineclubistas para crianças naquele terreiro.

A Rede de Cineclubes em Terreiros da zona metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede de Cineclubes nos Terreiros: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube MarEstrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá.




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diálogos cinexlubistas - 1 ano de PARACINE

ATA DE REUNIÃO + RELATÓRIO DE FINAL DE GESTÃO


Amigos, chegamos ao fim de nosso mandato à frente da PARACINE e acreditamos que conseguimos cumprir com as metas às quais havíamos programado alcançar, entretanto, consideramos conveniente a execução de um conjunto de propostas para que sejam garantidas nossas práticas democráticas até a II Jornada Paraense de Cineclubes, que acontecerá em Novembro, no âmbito do Curta Carajás, em Parauapebas.
Como tem sido característico de nossa parte, a nossa gestão defende de forma intransigente o compartilhamento de informações de forma a chamar à responsabilidade os militantes dos diversos segmentos cineclubistas para com a sua entidade máxima, cujos processos de legalização continuam em andamento.
Assim sendo queremos anunciar publicamente que, em reunião realizada no dia 11 de julho de 2011, com a presença dos cineclubistas Francisco Weyl (CINECLUBE AMAZONAS DOURO) / Arthur Leandro (CNC) / Isabela do Lago (RESISTÊNCIA MARAJOARA) / Darcel Andrade (UNIESCOLACINEMA) / Miguel Haoni (CINE CCBEU) / Mateus Moura (APJCC) / Rodrigo Barros (BAMBURUCINE), decidiram, de acordo com proposta amplamente divulga e discutida em redes sociais do segmento audiovisual das quais os coordenadores da PARACINE tomam parte, a criação de um CONSELHO, composto pelos cineclubistas Francisco Weyl (CINECLUBE AMAZONAS DOURO) / Isabela do Lago (RESISTÊNCIA MARAJOARA) / Miguel Haoni (CINE CCBEU), ao qual ficaram designadas as seguintes tarefas:
  • GERIR a Paracine até a II JOPACINE
  • ORGANIZAR a II JOPACINE, junto com o cineclubista Ivan Oliveira, do LABIRINTO CINECLUBE e organizador do CURTA CARAJÁS.
Nesse sentido, foi definida uma agenda de DIÁLOGOS CINECLUBISTAS, com o objetivo de debater temas pertinentes ás reflexões e às construções de propostas para o movimento cineclubista, do mesmo modo, preparar a II JOPACINE.
Assim sendo, a Paracine vai realizar três DIÁLOGOS CINECLUBISTAS, conforme agenda:
  • Belém – Agosto / SPDDH - PROGRAMADO
  • Combu – Agosto – ESCOLA BOSQUE - PROGRAMADO
  • Santarém – Setembro – IFPA - PROGRAMADO

Nestes DIÁLOGOS, os cineclubistas serão convocados a avaliar a gestão da atual diretoria cujo mandato se encerra no próximo dia 24 de julho, data de nascimento da PARACINE, do mesmo modo definir o REGIMENTO INTERNO da II JOPACINE e a estrutura da mesma. Além disso, os cineclubistas irão abordar, entre outros, temas como:
  • Paracine + educação 2012
  • crise do movimento cineclubista
  • estética do cinema amazônida
  • relações com os movimentos sociais, com destaque aos pontos de cultura
  • editais específicos para os povos tradicionais amazônidas e comunidades de terreiros
  • políticas públicas
  • direitos de autor e de públicos
  • conhecimentos e softwares livres

Na oportunidade, conclamamos todas as vozes que fazem ecoar bem longe e sempre para dentro de nossas matas e em defesa da diversidade amazônida, para que façam chegar a todos os cantos este momento de transição, importante para o crescimento e fortalecimento democrático da PARACINE.
Façam a gentileza de circular em Vossas listas este documento, aos cineclubistas, realizadores, técnicos audiovisuais, estudantes, professores, curiosos e simpatizantes do movimento audiovisual, para que se somem a nós nesta caminhada e se tornem nossos colaboradores, com a produção de conteúdos textuais para que nossos debates sejam enriquecidos e para que gentes de todas as comunidades participem da PARACINE.

Segue abaixo um Relato técnico de atividades desenvolvidas pela PARACINE:

RELATÓRIO DE ATIVIDADES:

EVENTOS:
I JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES – Belém 2010
JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES – Recife 2010  (delegados)
CONGRESSO MUNDIAL DE CINECLUBES – Recife 2010 (palestrante Francisco Weyl)
CINECLUBISMO E EDUCAÇÃO (programado)
FÓRUM AUDIOVISUAL AMAZÔNIA LEGAL – Maranhão – Julho 2012 (programado)
II JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES – Parauapebas – Novembro (programado)

MOSTRAS DE CINEMA:
FEIRA DO LIVRO 2010 - Belém
FEIRA DO LIVRO 2011 – Belém (programada)
FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL – FÓRUM SOCIAL MUNDIAL – 2011 - Guiné-Bissau/ Belém
RAIMBOW 2011 – Belém (programada)

CURSOS
MINICURSOS CINEMATOGRÁFICOS – IAP – Belém
MINICURSOS CINEMATOGRÁFICOS – Escola Bosque – Agosto – (Programado)

REUNIÕES
SECRETARIA DE AUDIOVISUAL – IAP - Belém

DIÁLOGOS CINECLUBISTAS
Belém – Julho / Pré-Enecon
Belém – Agosto / SPDDH - PROGRAMADO
Combu – Agosto – ESCOLA BOSQUE - PROGRAMADO
Santarém – Setembro – IFPA - PROGRAMADO

CAMPANHAS
PARACINE LEGAL
CINECLUBES CONTRA A HOMOFOBIA
PELOS DIREITOS DO PÚBLICO (CNC)

REPRESENTAÇÃO
Diretoria Regional do Conselho Nacional dos Cineclubes – CNC
Conselho gestor - Fórum Audiovisual Amazônia Legal

LISTAS
Culturas paraenses
GT – Amazônia
Fórum Audiovisual Amazônia Legal
Circuito Pa

GRUPOS DE TRABALHO:
Comunidades tradicionais
Educação e Formação

PARCEIROS:
ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE JOVENS CRÍTICOS DE CINEMA - APJCC
INSTITUTO NANGETU
CUMA/UEPA
CNC + CBC

 FRANCISCO WEYL
COORDENADOR GERAL DA PARACINE

segunda-feira, 11 de julho de 2011

GT da PARACINE fomenta rede de cineclubes em terreiros.

A Rede de Cineclubes em Terreiros da zona metropolitana de Belém é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC,  com o Cineclube Nangetu e Cineclube ti Bamburucema.

Local das sessões:
A ACIYOMI fica na Tv. da Olaria, 34 - Terra-Firme, Belém/PA.
A sessão acontece na quinta-feria, dia 14 de julho, as 18h. 

A ACAOÃ fica na Rua Dr. Américo Santa Rosa, 42 - Canudos, Belém/PA.
A sessão acontece no sábado, dia 16 de julho, as 17h.

dia 14 de julho, quinta-feira, as 18h, a Rede de Cineclubes nos Terreiros faz sessão na ACIYOMI, para as crianças.

Uma sessão em parceria com a comunidade da ACIYOMI, leva os filmes infantis do Cineclube Nangetu para as crianças da Terra-Firme.

Filmes exibidos na sessão:
O veado e a onça, de Raquel Pedreira, Animação. 13 min.
Sinopse:O Veado e a onça é uma deliciosa história do folclore brasileiro que fala sobre a dificuldade do convívio entre inimigos. Veado resolve construir uma casa para ter um pouco de sossego. Onça vê as peredes erguidas e decide que aquela vai ser a sua casa. Vai daí, eles descobrem que construírm a casa ao mesmo tempo e decidem morar juntos, dividindo as tarefas. É uma história imperdível. Você vai se divertir com as peripécias do Veado e da onça.

Ernesto no país do futebol, de André Queiroz e Thais Bologna. Ficção. 14 min e 27 seg.
Sinopse: Em ano de copa do mundo, o que poderia ser pior para um garoto argentino apaixonado por futebol do que morar no Brasil?






16 de julho, 17h, a Rede de Cineclubes nos Terreiros faz sessão de reabertura do Cineclube ACAOÃ com o filme "Chama Verequete".




Chama Verequete, de Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira. Brasil, 2002 - 18 min.
Sinopse: Documentário poético sobre Mestre Verequete, personagem fundamental da história do ritmo raiz do Pará, o Carimbó, que legitimou e divulgou pelos quatro cantos do Brasil.

A sessão tem a participação confirmada dos diretores do filme.

GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros promove rodas de conversas para fortalecer cineclubes em terreiros.

Publicado originalmente no blog do Instituto Nangetu.
link 1
link 2


Roda de conversa - Fortalecimento de cineclubes em terreiros.

Por iniciativa da Associação Cultural Afro-brasileira de Oxaguiã – ACAOÃ, aconteceu uma roda de conversa com Arthur Leandro (Táta Kinamboji), que é o coordenador do projeto azuelar e diretor regional norte do CNC – Conselho Nancional de Cineclubes, além de coordenar o Grupo de Trabalho de Cineclubes em Comunidades Tradicionais de Terreiros da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes.
O encontro teve como proposta a troca de experiências cineclubistas e formulação de estratégias de fortalecimento de cineclubes em terreiros. Cada um dos participantes da roda expôs a forma como vem trabalhando as ações cineclubistas como tecnologia social, avaliando os impactos da atividade para a comunidade de terreiro. Babá Tayando explicou que o Cineclube da ACAOÃ já funciona há algum tempo e que começou com o apoio e incentivo de Luiz Arnaldo e Célia Maracajá, mas que oscilava em períodos de maior atividade e grande freqüência de público com períodos de inércia nas atividades, e colocou essa questão em pauta, como tornar a atividade perene.
Arthur falou da experiência do Cineclube Nangetu, disse que já viveu situações parecidas no Mansu Nangetu e que lá as primeiras exibições foram experimentais e não tinham a perspectiva de se tornar uma atividade regular do terreiro, mas que uma seqüência de acasos aliada ao interesse da comunidade em assistir e discutir filmes coletivamente tinham feito a proposta ganhar força e até se tornar referência para outras comunidades.
Continuou dizendo que nos registros de exibições é possível verificar que a comunidade do Terreiro de Oxaguiã demonstra interesse e freqüenta a exibição dos filmes no cineclube, aliás ressaltou que a ACAOÃ é a comunidade de terreiro com maior envolvimento com o audiovisual, e deu como exemplo o DOCTV de Luiz Arnaldo, cujo o argumento vem dessa comunidade que também teve grande participação no elenco do filme. E que acredita que é preciso formar uma equipe que torne as exibições mais regulares e dê visibilidade social para a atividade. Para isso sugeriu formar uma coordenação técnica e um conselho editorial, pois disse que é importante atribuir funções e responsabilidades para as pessoas envolvidas e, é óbvio, atribuir-lhes os créditos da atividade. Também sugeriu articular os filmes e o conselho editorial com as diversas coordenações setoriais da ACAOÃ, pois é possível utilizar o cinema como fomento para as discussões das questões da setorial LGBTT, setorial de mulheres, setorial de juventude e de outros grupos de trabalhos existentes naquela comunidade de terreiro.
Arthur também coloocou a equipe do Projeto Azuelar e o acervo do Cincelube Nangetu à disposição de iniciativas cineclubistas em terreiros, e discutiu a possibilidade de formar parcerias com outros cineclubes, dizendo que a atuação em rede tende a criar referências multiplas para a equipe do cineclube e enriquece a proposta. Ao fim, Arthur Leandro disse que fortalecer a rede de cineclubes em terreiros está nas diretrizes do CNC e da PARACINE,  e que acredita que um outro passo importante para o Cineclube das ACAOÃ é também passar a tomar parte nas mobilizações e ações dessas entidades cineclubistas.












Rodas de conversa para fortalecer a comunicação social comunitária em terreiros.

Mãe Nalva recebeu Táta Kinamboji em uma agradável roda de conversa no quintal.

Mãe Nalva explicou como funciona o cineclube na sua comunidade.


Arthur Leandro (Táta Kinamboji), que é o coordenador do projeto azuelar e diretor regional norte do CNC – Conselho Nancional de Cineclubes, além de coordenar o Grupo de Trabalho de Cineclubes em Comunidades Tradicionais de Terreiros da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes está cumprindo extensa agenda de rodas de conversas em comunidades de terreiros, a proposta é fortalecer principalmente as atividades cineclubistas em comunidades tradicionais de terreiros, mas também incentivar a criação de mídias comuniárias e a circulação virtual de informações dos terreiros.
As mais recentes rodas de conversa aconteceram na ACIYOMI, comunidade liderada por Mãe Nalva d'Oxum, que vem fazendo sessões que atendem as crianças do entorno do seu terreiro no bairro da Terra Firme, e na ACAOÃ, comunidade liderada por Babá Tayando, onde aconteceu uma 'roda de fazer junto' de orientações para a manutenção e alimentação de informações no blog daquela comunidade.
As rodas de conversa e as rodas de fazer junto não são cursos formais, são trocas de experiências em conversas e atividades conjuntas amistosas onde é possível compartilhar os saberes e as formas diferenciadas de promover a cidadania, a saúde e as culturas dos terreiros.


A secretaria estadual de comunicação da ACAOÃ e o coordenador do Projeto Azuelar trocaram experiências em comunicação.




Desses encontros ficou alinhavada uma agenda de parcerias para sessões nos cineclubes das três comunidades, além da declaração de parcerias para o fortalecimento dos projetos de comunicação social comunitária.